Fim do mistério: Sampaoli é o novo reforço do Santos?
Na última segunda-feira (14), o Santos anunciou oficialmente a demissão do técnico Pedro Caixinha que nos últimos quatro jogos oficiais, acumulou três derrotas e um empate. O português deixou o clube pouco mais de três meses após ser contratado e havia assinado um vínculo com o time santista até o final de 2026.
Para o cargo deixado por Caixinha, alguns nomes foram pautados como Fernando Diniz, Tite, Dorival e Jorge Sampaoli. Este último parecia estar mais próximo de finalizar as negociações que, pelo visto, não devem acontecer. Isso porque o técnico analisou o cenário atual do Peixe e decidiu que não conseguirá entregar o que a torcida santista merece.
Para o argentino, a entrevista do CEO Pedro Martins, dada na última terça-feira (15), mostrou que talvez não haja convicção do clube sobre as expectativas traçadas pelo torcedor para o ano de 2025. O dirigente reforçou a ideia de que o treinador escolhido pelo clube não terá autonomia total sobre o futebol, tendo que se inserir no projeto coletivo de decisões.
“Quando a gente fala que não vai entregar a chave, é porque nenhum treinador deve ter a chave do clube. Os treinadores são parte da construção de um projeto. Essa é a minha visão e minha concepção de gestão de futebol. Acredito que as decisões devem ser tomadas em conjunto, mas um clube de futebol é muito maior do que a figura do treinador. Se o Santos tem o interesse de construir um projeto esportivo pensando no futuro, precisa entender que o treinador vem para participar de um processo coletivo de reestruturação do Santos Futebol Clube”, afirmou Pedro Martins, CEO do Santos.
Dirigente avalia saída de Pedro Caixinha
“Eu participei do processo de saída do Pedro Caixinha. Isso não foi uma decisão desconectada. Tudo foi colocado na mesa, debatido, discutido, e com base no resultado, o Santos tomou a decisão de trocar o treinador. A reflexão sobre a escolha do novo comandante é não jogar fora o que tem de bom, o que foi feito de evolução, o que conseguimos identificar de quebra e mudança de cultura, que foi importante dentro do setor”, finalizou o dirigente do Santos.